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Tuesday, November 23, 2004

Paul is dead! 

É um dos segredos mais bem guardado da história da música; refiro-me obviamente, ao facto de Ringo Starr ser o único Beatle vivo actualmente.
Numa altura em que se vai assinalar os vinte e cinco anos do desaparecimento de John Lennon, faz todo o sentido reavivar esta história, que ficou conehcida por todo o mundo pelo título de Paul is dead. Com efeito, antes de Lennon e de Harrison, já Paul McCartney nos tinha deixado. Ou assim o dizem...

Tudo começou em 1966, quando Russel Gibb, um locutor de uma rádio de Detroit, a WNKR, anunciou no ar que Paul McCartney tinha falecido num acidente de viação (decapitado(!)). Rapidamente, surgiram os desmentidos, mas a histótia - pelo menos a que é defendida por muita gente - não foi bem assim.
Com efeito, a beatlemania estava no auge e a Capitol contava amealhar ainda vários milhões com a banda a curto prazo. Por isso, o falecimento de um dos membros da banda era um forte revés. Assim, a solução encontrada, foi substituit Paul McCartney por um sósia de igual talento, os quais já estavam apontados há bastante tempo, para o caso de acontecer uma eventualidade destas. Assim, em pouco tempo foi recrutado um sósia, de seu nome William Campbell, que rapidamente assumiu o lugar de Paul, assinando com os restantes membros da banda, um compromisso vitalício para que todo aquele imbróglio nunca fosse revelado, apesar da revelia de John Lennon.
Com isto entende-se finalmente o facto do súbito novo visual de Paul, ao deixar crescer a barba; apesra de ter rapidamente se espalhado como moda, o que é certo é que na altura, a barba era algo pouco estético e que naquele caso, serviu para encobrir a identidade do novo Paul, que apesar de ser um sócia do falecido McCartney, não era completamente igual, como é lógico.
Entende-se ainda, o facto de, anos mais tarde, Paul McCartney ter contraído novo matrimónio, após anos a fio a jurar amor eterno à sua antiga companheira Linda McCartney (que era na verdade, o amor eterno do Paul original).



No entanto, esta história ganha toda a credibilidade tempos depois (como se ainda não tivesse suficiente). John Lennon, que nunca se conformou com aquela atitude por parte da editora, começou a espalhar mensagens subliminares pelos discos da banda. E quando, anos mais tarde, Yoko Ono o convenceu finalmente a confessar tudo em público, eis que um suspeito atirador entra em cena (apesar das teorias de conspiração mais comuns falarem da CIA).
Se ainda tem dúvidas acerca da veracidade destas linhas, então basta atentar aos factos.

Abbey Road chegou aos escaparates em Outubro de 1969 e logo aí começaram os especialistas a denotar diferenças na composição musical de Paul McCratney - porque seria? No entanto, não é aqui que a porca torce o rabo, mas sim na própria capa do disco, que Lennon fez questão de impregnar com mensagens subliminares acerca da morte de Paul: ou seja, os quatro Beatles caminhando em fila indiana, simbolizam a procissão de um enterro, em que John, trajando de branco, seria o padre, Paul, de pés descalços (um costume inglês de enterrar os mortos descalços) e olhos fechados, o morto, e George Harrison, de banais calças de ganga, seria o coveiro. Mas não se ficam por aqui, as mensagens subliminares: na faixa da esquerda, aproxima-se um carro em direcção a Paul (ou segundo o código da estrada inglês, afasta-se um carro, como se já lhe tivesse passado por cima), e na berma, está um carro da polícia encostado, como que atendendo a alguma emergência. Há ainda um outro carro, este estacionado, cuja matrícula é LMW 28IF. Como é óbvio, LMW só pode significar Linda McCartney Widow e 28IF 28 years olf If alive. Há ainda mais um facto, que são os furos na parede antes do prórpio título Beatles - vários furos de balas, que ligados formam o número 3, ou seja, um aviso para três Beatles apenas.
No entanto, se isto ainda não chegou para o convencer, basta atentar no facto mais gritante de todos - o cigarro na mão direita de McCartney! É que como todos sabemos, Paul era canhoto...



No entanto, John Lennon não tinha apenas feito esta tentativa de denunciar o caso. Já o tinha feito em 1967, na obra-prima Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, no entanto, de maneira menos óbiva. Ora observemos: todas aquelas personagens estão celebrando um enterro, ou não fosse um caixão que estivesse aos pés dos quatro fabulosos. E por baixo do caixão, observamos um arranjo de flores amarelas, sob a forma de um baixo para canhotos. No entanto, as coincidências não se findam aqui. Em frente da palavra Beatles, formada por flores, há ainda uma outra vermelha, um 'O', que forma a frase be at leso - Leso é o local onde Paul está enterrado.
E como se isto não fosse suficiente, basta atentar ao final de Strawberry Fields Forever, de Magical Mistery Tour, para ouvirmos Lennon claramente dizer ao fundo I buried Paul.
Para bom entendedor...

Agora, após a leitura deste texto, está na altura de repensarem no que têm acreditado nos últimos tempos. Estiveram aqueles quatro simpáticos rapazes de Liverpool a enganar-nos todo este tempo? Ou andará alguém com tempo livre demais?


[Banda Sonora - Taxman; Revolver; 1966]


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